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Vereador do PT e ex-presidente da Câmara de São Bento é suspeito de corrupção envolvendo contratos que somam meio milhão

Fachada da Câmara Municipal de São Bento do Tocantins, onde o ex-presidente Aderson Araújo Rodrigues é alvo de investigação por suspeita de corrupção envolvendo R$ 572.172,01.

O ex-presidente da Câmara Municipal de São Bento do Tocantins, Aderson Araújo Rodrigues, conhecido como Adelsin do Povo do PT, é alvo de investigação do Ministério Público do Tocantins (MPTO) por suspeita de irregularidades durante sua gestão entre 2021 e 2024. A apuração, conduzida pelo promotor Paulo Sérgio Ferreira de Almeida, da 2ª Promotoria de Justiça de Araguatins, foi instaurada após denúncia anônima que aponta indícios de desvios de recursos públicos, contratos fraudulentos e manutenção de servidores fantasmas.

O relatório anexado à denúncia detalha pagamentos suspeitos realizados nos exercícios 2021/2022 e 2023/2024, que totalizam R$ 572 mil. Os documentos apontam indícios de que parte desses recursos podem ter sido utilizada para reformas na residência do presidente da Câmara e, possivelmente, para custear sua campanha de reeleição em 2024.

Entre os casos destacados denunciados, estão pagamentos a pessoas que alegam nunca ter prestado serviços à Câmara ou que tiveram seus nomes usados apenas para movimentação financeira, além de notas fiscais suspeitas e devolução de parte de salários ao então presidente da Câmara.

Segundo o relatório enviado ao Ministério Público, os maiores desvios teriam ocorrido em 2024, ano da reeleição do vereador, e que os casos listados são os mais facilmente comprováveis por meio de depoimentos, análise de documentos e cruzamento de dados, podendo representar apenas parte das irregularidades ocorridas. Adelsim foi o mais votado do município, conquistando 574 votos e garantindo mais um mandato apesar das suspeitas.

O Ministério Público segue com diligências para aprofundar a investigação, incluindo análise de documentos, depoimentos e, se necessário, quebra de sigilo bancário.

O espaço segue aberto para que o vereador possa se manifestar, apresentar esclarecimentos ou fornecer documentos, garantindo o direito ao contraditório.


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