Uma criança de três anos, dada como morta, apresentou sinais vitais durante o próprio velório. Segundo a mãe, o visor da tampa do caixão estava ficando embaçado, sinalizando que ela estava respirando.
A menina em seguida foi socorrida para um hospital, mas acabou morrendo. O caso ocorreu no México.
A família alega que houve negligência por parte da equipe médica e vai processar o hospital. A pequena Camila Roxana, começou passar mal na última quarta- feira (17), sentindo dores de barriga, vômitos e febre.
A mãe de Camila a levou para a pediatria onde foi constatado um quadro de desidratação. Em seguida a paciente foi transferida para um outro hospital
Mary Jane Peralta, mãe da menina, disse em entrevista a um jornal local do país, que a levou para o hospital indicado.
“A levei para o hospital comunitário, tiraram roupa sua roupa, cobriram com toalhas molhadas para baixar a febre. Após 1 h eles me informaram que minha filha estava bem. Foram prescritos 30 gotas de paracetamol e dois sachês de soro", disse a mãe.
Notando que a menina não apresentou melhora, levaram-na para um hospital particular, que receitou outra medicação, além de recomendar frutas e muita água, mas menina vomitava tudo que comia.
Em desespero, a família, optou por levá-la de volta ao Hospital Comunitário onde, segundo a mãe, os enfermeiros tiveram diculdades “porque não encontravam suas veias”.
Em 10 minutos a família foi informada sobre o óbito da criança. " Nem eletrocardiograma fizeram. Peguei ela nos braços e ainda senti o aberto dela em meus braços e depois tiraram ela de mim".
Visor do Caixão Embaçado
A mãe disse que os médicos não deixaram ela ver o corpo da filha. "Vi minha bebê apenas no velório".
Ela conta que, durante o velório, o vidro da tampa do caixão que estava fechado, começou a ficar embaçado, mas disseram que ele estava delirando.
Porém, a sogra chegou perto do caixão e notou que os olhos da menina se moviam. Ao checar o seu pulso notaram uma frequência cardíaca de 97 batimentos a cada minuto.
A equipe médica levou de volta ao hospital, mas ela foi declarada morta pela segunda vez.
"Estamos arrasados, minha menina era muito alegre, se dava bem com todos, ele era um amor de criança ".
Temos agora dois atestados de óbito: um diz que a causa da morte foi por desidratação e outro que diz que ela foi vítima de um edema no cérebro.
"Quero justiça, não tenho mágoa dos responsáveis pelo atendimento, só peço que eles sejam trocados para evitar esses acontecimentos," disse Mary.