A coragem de Léo Cunha e a omissão de Fabion Gomes — um contraste que escancara o abandono federal

Desde o colapso da Ponte Juscelino Kubitschek, em 22 de dezembro de 2024, que ligava Estreito (MA) a Aguiarnópolis (TO), a região do Bico do Papagaio mergulhou no caos logístico. A tragédia, que resultou em 18 mortes e deixou desaparecidos, expôs não apenas a fragilidade da infraestrutura nacional, mas também a negligência do Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (DNIT), que já havia identificado problemas estruturais na ponte desde 2019.

Diante desse cenário desafiador, o prefeito de Estreito, Léo Cunha, adotou recentemente uma postura favorável à liberação plena da travessia por balsas entre Estreito e Aguiarnópolis, sem restrições quanto ao peso dos veículos. Embora as embarcações atualmente em operação sejam de responsabilidade do DNIT, a manifestação do gestor municipal contribui para ampliar o debate sobre a urgência de soluções definitivas para a mobilidade regional. Sua posição, ainda que não resolva integralmente o problema, representa um movimento político relevante que reforça a necessidade de atuação mais célere por parte do governo federal e dos órgãos competentes.

Em contraste, o prefeito de Tocantinópolis, Fabion Gomes, adotou medidas que agravaram a situação. Ao proibir a circulação de caminhões com peso bruto total superior a 30 toneladas e impor pedágios, ele não apenas dificultou a logística regional, mas também penalizou caminhoneiros e empresas que dependem da rota para suas atividades.

A região já enfrenta um aumento significativo no tráfego devido à queda da ponte, com rotas alternativas sobrecarregadas e em más condições. Restrições adicionais apenas agravam o problema, tornando ainda mais urgente a intervenção do DNIT e do governo federal para restaurar a infraestrutura e garantir a mobilidade segura e eficiente.

É fundamental que as autoridades federais reconheçam a gravidade da situação e atuem de forma decisiva. A reconstrução da ponte e a manutenção das rotas alternativas devem ser prioridades, com investimentos adequados e prazos definidos. A população do Bico do Papagaio e Sul do Maranhão merecem respeito e soluções concretas, não omissão e burocracia.

A coragem de Léo Cunha em enfrentar a crise e buscar soluções efetivas deve servir de exemplo para outros gestores. É hora de colocar os interesses da população acima de disputas políticas e agir com responsabilidade e comprometimento.
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