Na noite deste sábado, 24 de maio, uma confusão foi registrada no pedágio localizado na entrada de Tocantinópolis, na rodovia TO-126, envolvendo caminhoneiros e o prefeito do município, Fabion Gomes (PL). A situação exigiu a presença da Polícia Militar para conter os ânimos.
Segundo relatos de caminhoneiros que estavam no local, a confusão teve início após eles exigirem a emissão da nota fiscal referente à taxa de manutenção viária, cobrada pela prefeitura no pedágio. A ausência do documento gerou revolta entre os motoristas, que alegam estar sendo cobrados sem o devido respaldo fiscal e de maneira injusta.
A situação teria se agravado com a chegada do prefeito ao pedágio. De acordo com os caminhoneiros, Fabion teria discutido com os profissionais, usando palavras ofensivas e os destratando. Os motoristas alegam que o prefeito apresentava sinais de embriaguez e, na presença da Polícia Militar, pediram que fosse realizado o teste do bafômetro. No entanto, os policiais teriam ignorado a solicitação, e o prefeito deixou o local dirigindo sua caminhonete sem ser submetido ao exame.
“Ele chegou alterado, nos xingando, e parecia estar bêbado. Pedimos o bafômetro, mas os policiais fizeram vista grossa”, relatou um dos caminhoneiros.
Até o fechamento da matéria o prefeito não havia se manifestado sobre o ocorrido.
O que é a taxa de manutenção viária?
A taxa de manutenção viária, também chamada de tarifa de pedágio municipal, é uma cobrança aplicada a caminhões e ônibus com a justificativa de arrecadar recursos para conservação e melhorias das estradas. Em Tocantinópolis, ela é cobrada de veículos que utilizam a zona urbana do município para acessar as balsas com destino ao estado do Maranhão. Caminhoneiros e outros usuários vêm questionando a falta de transparência na gestão dos valores arrecadados e a ausência de documentação fiscal.