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Briga por cadeira termina com estudante gravemente ferida a tesouradas no rosto em escola

Briga por cadeira termina com estudante gravemente ferida a tesouradas no rosto em escola

Uma adolescente de 17 anos foi gravemente ferida ao ser atacada com uma tesoura por uma colega durante uma briga dentro da sala de aula da Escola Estadual José Chediak, no Parque São Lucas, Zona Leste de São Paulo. O episódio aconteceu na noite de quinta-feira (7) e está registrado no 42º Distrito Policial.

Testemunhas e o vice-diretor da escola informaram que as duas estudantes já tinham um histórico de conflitos e desentendimentos anteriores. A briga desta quinta-feira, que começou por causa de uma cadeira na sala de aula, foi apenas mais um episódio dessa rixa antiga entre elas, que vinha se agravando com o tempo. Esse histórico contribuiu para que a discussão evoluísse para a agressão com tesoura, que deixou uma delas ferida no rosto.

Vídeos gravados por alunos mostram uma das jovens desferindo socos, enquanto a outra pega uma tesoura e desfere vários golpes na colega, que ficou com cortes profundos e bastante sangramento. Uma professora tentou intervir, mas não conseguiu evitar a violência.

A Polícia Militar foi acionada e encontrou a vítima no banheiro da escola, tentando conter o sangramento. O Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu) prestou atendimento no local e encaminhou a adolescente para a Unidade de Pronto Atendimento (UPA) da Mooca. Ela recebeu atendimento médico e foi liberada durante a madrugada desta sexta-feira.

A jovem que cometeu a agressão tem 18 anos e afirmou à polícia que reagiu após ser empurrada com uma mesa pela colega. Ela também relatou que, dois dias antes, havia sido agredida com chutes pela mesma estudante, mas sem lesões graves. A agressora disse ainda que vinha sofrendo ameaças e que seus pais já haviam procurado a direção da escola para pedir ajuda, mas sem resposta efetiva.

Após prestar depoimento, a agressora foi liberada pela polícia. A vítima não prestou depoimento até o momento por estar em atendimento médico. A Secretaria Estadual da Educação ainda não se posicionou sobre o ocorrido.

O episódio mostra as dificuldades que algumas escolas públicas enfrentam para lidar com conflitos entre alunos e reforça a importância de ações preventivas para garantir a segurança dentro das salas de aula.

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