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O Maranhão lidera o ranking dos piores estados brasileiros na distribuição de recursos arrecadados com impostos para áreas essenciais de bem-estar social, de acordo com o Irbes (Índice de Retorno ao Bem-Estar da Sociedade por Estado), elaborado pelo Instituto Brasileiro de Planejamento e Tributação (IBPT). O resultado do estudo está disponível no final do texto.
Além do Maranhão, Pará, Alagoas, Bahia e Paraíba figuram entre os estados com menor retorno dos impostos arrecadados à população. O levantamento avalia como os recursos são aplicados em saúde, educação, segurança e infraestrutura, destacando que a má gestão compromete a qualidade de vida dos cidadãos.
Por outro lado, o Distrito Federal ocupa a primeira posição no índice, seguido por São Paulo, Rio de Janeiro, Santa Catarina e Rio Grande do Sul, que se destacam pela melhor aplicação dos tributos em benefícios sociais.
“O índice mostra que, se os recursos arrecadados fossem geridos com maior transparência e direcionados de forma estratégica, a população poderia perceber melhorias concretas em serviços essenciais”, afirmou o presidente-executivo do IBPT, João Eloi Olenike. Ele acrescentou que, mesmo nos estados melhor posicionados, ainda existem oportunidades de aprimorar o uso da arrecadação em educação, saúde e segurança.
O ranking do Irbes é calculado de forma decrescente, considerando quanto cada estado devolve à sociedade por meio da aplicação eficiente dos impostos. Quanto maior o índice, melhor o retorno social percebido pela população.
