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Policial militar lotado no 12⁰ Batalhão de Estreito é preso em operação que investiga assalto a carro-forte em Carolina (MA)


A Polícia Civil do Maranhão prendeu, nesta quarta-feira (12), um policial militar lotado no 12º Batalhão de Estreito durante a Operação Fantasmas da Trilha, deflagrada para desarticular um grupo armado suspeito de envolvimento em ataques a instituições financeiras e empresas de transporte de valores.

O nome do policial não foi divulgado. Em sua residência, os agentes encontraram dois revólveres, uma espingarda, um fuzil calibre 5.56 e munições de diversos calibres. O militar foi autuado em flagrante por posse ilegal de arma de fogo de uso restrito e é investigado por possível participação no assalto a um carro-forte da empresa Prosegur, ocorrido em agosto deste ano, na zona rural de Carolina, no sul do Maranhão. Na ocasião, criminosos fortemente armados interceptaram o veículo e trocaram tiros com os vigilantes.

A operação foi coordenada pelo Departamento de Combate a Roubos a Instituições Financeiras (DCRIF), da Superintendência Estadual de Investigações Criminais (Seic), e contou com o apoio de diversas unidades das polícias Civil e Militar do Maranhão, além da Polícia Civil do Pará.

Durante o cumprimento das ordens judiciais, foram executados oito mandados de prisão temporária, uma determinação de uso de tornozeleira eletrônica e dez mandados de busca e apreensão, expedidos pelo Poder Judiciário.

As buscas resultaram na apreensão de celulares, grande quantidade de munição, duas pistolas, uma espingarda e um fuzil calibre 5.56, sendo que uma das armas estava com numeração raspada.

Além do policial militar, também foi preso temporariamente um funcionário da empresa Prosegur, suspeito de colaborar com o grupo criminoso e fornecer informações privilegiadas que facilitaram a ação.

A operação mobilizou cerca de 80 policiais civis e militares, com participação do DCRIF, Departamento de Combate a Roubo de Carga (DCRC), Delegacia Regional de Imperatriz, Denarc de Imperatriz, Delegacia de São Raimundo das Mangabeiras, Delegacia Regional de Balsas, Batalhão de Operações Especiais (BOPE), Diretoria de Apoio Estratégico (DIAE) da PMMA, além do apoio da Polícia Civil do Pará e do NAI Marabá (PCPA).

Outros suspeitos continuam sendo procurados, e as diligências seguem para o cumprimento das demais ordens judiciais.

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