Depois do "baculejo" da Polícia Federal, Paulo Gomes quer ser deputado: Tocantins não merece isso!

Montagem fotográfica mostrando duas imagens contrastantes:  de um lado, o ex-prefeito Paulo Gomes em um estádio de futebol, representando possivelmente sua imagem pública e atividades políticas; do outro lado, uma viatura da Polícia Federal em frente à Prefeitura Municipal de Tocantinópolis, simbolizando as investigações que ocorreram durante sua gestão.  O contraste visual sugere a coexistência de diferentes facetas de sua atuação política.

O ex-prefeito de Tocantinópolis, Paulo Gomes, encerrou seu mandato sob uma nuvem de suspeitas, com bens bloqueados e a Polícia Federal batendo à sua porta. Agora, ele quer ser deputado estadual. A cara de pau é tamanha que chega a ser cômica, se não fosse trágica para a população de Tocantinópolis.

Esse senhor, que deixou a prefeitura em frangalhos, com um rastro de escândalos e indícios fortíssimos de desvio de dinheiro público, tem a audácia de se apresentar como candidato. A Justiça já decidiu pelo bloqueio de seus bens, junto com os do atual prefeito, Fabion Gomes, e do Tocantinópolis Esporte Clube – nada menos que R$ 5,1 milhões! O motivo? Repasses ilegais para o time de futebol, sem absolutamente nada que justifique o uso do dinheiro público. Mesmo com sucessivos alertas do Tribunal de Contas do Estado (TCE), o dinheiro continuou fluindo.

E se você acha que isso é pouco, vale lembrar que a Polícia Federal esteve na própria Prefeitura de Tocantinópolis, durante a Operação Colinas de Rocha, deflagrada em julho de 2023. A ação mirou exatamente um esquema de fraudes em licitações e corrupção, onde foram cumpridos sete mandados de busca e apreensão na cidade, incluindo a sede da Prefeitura. As investigações apontam que o grupo utilizava empresas registradas em nome de laranjas para vencer licitações de forma fraudulenta. Os contratos ilegais teriam movimentado mais de R$ 4 milhões dos cofres públicos.

O mais absurdo é que, mesmo com esse pesado histórico — investigado pela Polícia Federal, alvo de operação com mandados cumpridos na Prefeitura, bens bloqueados e processos por improbidade administrativa — ele tenta se passar por alguém preocupado com a população. A hipocrisia é tão espessa que chega a ser sufocante. Ignorar os alertas dos órgãos de controle e ter o patrimônio bloqueado não parece ser exatamente o currículo ideal para quem quer representar o povo.

A Polícia Federal na porta não foi suficiente para fazê-lo repensar. Em vez de se preocupar em reparar os danos causados a Tocantinópolis, Gomes sorri para as câmeras, anunciando sua candidatura e percorrendo o Bico do Papagaio atrás de votos. A busca frenética por apoio político contrasta com a gravidade das acusações que pesam sobre ele.

Será que queremos alguém assim nos representando? Um sujeito que virou manchete por suspeitas de corrupção, com bens bloqueados, envolvido em operação da Polícia Federal, que teve documentos apreendidos dentro da própria prefeitura? Alguém que acredita que pode enganar o povo mais uma vez?

Enquanto isso, a cidade de Tocantinópolis carrega as marcas da má gestão e da falta de compromisso com a população. Paulo Gomes deixou a cidade ainda mais esburacada, e seu tio, o atual prefeito Fabion, teve a audácia de tentar culpar os caminhoneiros pela situação. No entanto, uma moradora desmentiu essa narrativa, afirmando que na rua onde ela mora sequer passam caminhoneiros, e, mesmo assim, a via está completamente destruída — uma verdadeira vergonha para a cidade.

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