Um incidente chocante envolvendo um menino de 9 anos reacendeu o alerta sobre os perigos ocultos nas águas de Caldas Novas (GO), um dos destinos turísticos mais populares do Centro-Oeste. A criança foi atacada por uma piranha enquanto relaxava com os pés submersos no Lago Sul da cidade, no último domingo (8/6). O ataque resultou na perda parcial de alguns dedos do pé.
De acordo com relatos, o menino estava sentado em um deck à beira do lago quando sentiu uma dor intensa em um dos pés. Ao retirá-lo da água, constatou-se que parte de seus dedos havia sido arrancada pela mordida do peixe carnívoro. Ele foi levado imediatamente ao Pronto Atendimento Infantil (PAI) da cidade, onde recebeu cuidados médicos especializados, incluindo o atendimento de um ortopedista.
A prefeitura de Caldas Novas divulgou nota confirmando o ataque e informou que a criança está sendo acompanhada pelas equipes de saúde do Centro Médico Especializado (CME), que monitoram a recuperação do paciente para evitar complicações.
Este não é um caso isolado. O Lago Sul já registrou outros episódios semelhantes, o que vem preocupando moradores e visitantes da região. Em resposta aos riscos, a Secretaria Municipal de Meio Ambiente e Recursos Hídricos (SEMMARH) tem reforçado ações preventivas, como a instalação de placas de alerta nas áreas de risco e campanhas educativas voltadas ao turismo consciente.
Além das orientações ao público, a SEMMARH atua em parceria com instituições como o Corpo de Bombeiros, a Polícia Militar Ambiental, o IBAMA e a concessionária Furnas Centrais Elétricas para tentar reduzir a presença das piranhas no lago. Entre as ações realizadas estão torneios de pesca, limpezas periódicas e campanhas de conscientização sobre o ecossistema local.
"A intenção é promover o uso sustentável dos recursos hídricos da região, garantindo a segurança dos frequentadores sem comprometer o equilíbrio ambiental", informou a administração municipal.
A ocorrência reforça a importância de atenção redobrada em locais naturais, especialmente com crianças. As autoridades pedem que visitantes respeitem as sinalizações e evitem colocar partes do corpo na água em áreas onde há histórico de ataques.