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Cantor Hungria é internado com suspeita de intoxicação por bebida adulterada com metanol

O rapper Hungria, cujo nome verdadeiro é Gustavo da Hungria Neves, está internado no Hospital DF Star, em Brasília, após apresentar sintomas compatíveis com ingestão de bebida alcoólica possivelmente adulterada. O caso ocorre em meio à repercussão nacional sobre ocorrências de intoxicação envolvendo metanol, substância altamente tóxica e proibida em bebidas, que já provocou internações e mortes em São Paulo nos últimos dias.

De acordo com informações da equipe do artista, ele foi levado para atendimento médico depois de sentir fortes dores de cabeça, náuseas, vômitos, alterações visuais e sinais de acidose metabólica. Esses sintomas estão entre os mais comuns em casos de intoxicação por metanol, situação que exige tratamento imediato devido ao risco de sequelas graves e até morte.

O boletim médico divulgado nesta quinta-feira (2) confirmou os sintomas apresentados e destacou que o paciente segue em investigação para determinar a causa exata do quadro. “O cantor Gustavo da Hungria Neves foi admitido no Hospital DF Star em 2 de outubro com quadro de cefaleia, náuseas, vômitos, turvação visual e acidose metabólica. Foi iniciado tratamento especializado e, no momento, o paciente está em investigação da etiologia do quadro”, informou o documento assinado pela equipe médica.

Segundo a assessoria de imprensa de Hungria, ele já não corre risco iminente, mas seguirá internado em observação. Por recomendação médica, todos os compromissos profissionais e shows previstos para este fim de semana foram adiados e serão remarcados em novas datas.

O comunicado ainda agradeceu o apoio recebido pelos fãs e pediu compreensão do público diante da prioridade em preservar a saúde do artista.

O caso do rapper se soma às preocupações recentes envolvendo o consumo de bebidas adulteradas no país. O metanol, quando adicionado ilegalmente a bebidas alcoólicas, pode causar intoxicações severas, afetar a visão, o sistema nervoso e, em casos mais graves, levar à morte. A suspeita é de que parte das bebidas em circulação no mercado esteja sendo adulterada de forma clandestina, o que levou autoridades de saúde a emitir alertas para bares, distribuidoras e consumidores.

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