Moradores do Bico do Papagaio convivem há meses com a insegurança provocada pelo desgaste de duas pontes importantes das rodovias estaduais no norte do Tocantins. Mesmo com alertas constantes da população e sucessivas cobranças do vereador Elias Júnior (Republicanos), as travessias da TO-415, entre Palmeiras e Santa Terezinha, e da TO-126, entre Tocantinópolis e Aguiarnópolis, continuam sem solução e seguem oferecendo risco de desabamento enquanto o Governo do Estado não apresenta ações concretas para reparar os danos.
A situação mais crítica está na ponte sobre o Rio Mumbuca, na TO-415. O trecho apresenta afundamento da pista e brechas tão largas que moradores conseguem medir “um palmo” de abertura entre as estruturas. Mesmo assim, veículos de pequeno porte continuam passando, única alternativa para quem precisa circular entre Palmeiras e Santa Terezinha do Tocantins. O risco, porém, é evidente: a estrutura mostra desgaste acentuado e sinais de possível ruptura, o que causa receio diário nos moradores que se arriscam para não ficarem isolados.
O vereador Elias Júnior (Republicanos) tem acompanhado os dois casos de perto. Ele esteve recentemente tanto na ponte da TO-415 quanto na da TO-126, gravando vídeos, conversando com moradores e cobrando providências das autoridades. Sobre o trecho da TO-415, o parlamentar informou que voltará ao local nesta semana para registrar novamente a situação e reforçar a cobrança por uma solução definitiva. “Essa ponte está em situação muito mais grave do que muitos imaginam. Ainda não tivemos respostas sobre a recuperação e vamos retornar aqui novamente para cobrar”, declarou.
Situação semelhante ocorre na TO-126, mas com um agravante: não há mais tráfego. A ponte sobre o Córrego Chupé, no km 132, foi totalmente interditada após uma avaliação do DNIT apontar risco no aterro e no asfalto ao lado da faixa de rolamento. O piso cedeu, parte do aterro ficou exposta e o trecho entre Aguiarnópolis e Tocantinópolis acabou bloqueado por completo.
Diferente da TO-415, onde os moradores ainda se arriscam para passar, na TO-126 nenhum veículo pode atravessar, segundo o próprio órgão federal. Trabalhadores que dependiam da rota agora precisam percorrer caminhos mais longos para chegar a Tocantinópolis, aumentando gastos, tempo de deslocamento e prejuízos para serviços essenciais.
O vereador Elias Júnior também esteve na TO-126 e reforçou que o aumento do tráfego de caminhões pesados após a queda da ponte na BR-226 pode ter contribuído para acelerar o desgaste. Moradores confirmam que o fluxo de carretas sobrecarregou toda a extensão da rodovia estadual.
Enquanto isso, o Governo do Tocantins segue sem apresentar ações imediatas para nenhuma das duas estruturas.
Rota alternativa – Sentido Tocantinópolis → Aguiarnópolis
O trajeto começa pela Avenida Nossa Senhora de Fátima, em Tocantinópolis. Após seguir toda a extensão da avenida, o motorista entra na TO-210 e continua no sentido oeste até o km 12,6. Ali fica o entroncamento com o acesso estadual que leva diretamente à BR-230. Ao seguir por esse acesso, o condutor alcança a BR-230 — Transamazônica — e percorre o trecho pavimentado até Aguiarnópolis.
Rota alternativa – Sentido Aguiarnópolis → Tocantinópolis
A viagem começa na BR-230 (Transamazônica), no trevo que liga à TO-126. O motorista deve continuar em linha reta pela BR-230 até o entroncamento com o acesso estadual que conecta à TO-210. Depois, basta seguir pelo acesso até a rodovia TO-210, virar à direita e continuar até chegar ao perímetro urbano de Tocantinópolis.
