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Presos por tentativa de roubo a banco em Porto Franco estariam planejando ações em Estreito e em outras cidades do entorno


As investigações apontam que membros da quadrilha envolvida no sequestro do gerente do Bradesco de Porto Franco e seus três filhos, além da tentativa frustrada de roubo à instituição no dia 1º de dezembro, estariam planejando ações criminosas em Estreito e cidades vizinhas. As autoridades acreditam que os alvos seriam agências bancárias, utilizando o mesmo modus operandi do ataque criminoso em Porto Franco.

A polícia descobriu que os criminosos usavam como abrigo uma residência estrategicamente localizada em Estreito, onde dois membros foram presos. O imóvel fica em área residencial: o lado esquerdo é ocupado pela gerente do Banco do Brasil, e o lado direito abriga o gerente da Caixa Econômica Federal. 

Um dos suspeitos presos na casa portava identidade falsa alegando ser natural de Araguaína, mas possui mandado de prisão em aberto expedido pela Justiça de Mossoró, no Rio Grande do Norte. Segundo o coronel, as apurações continuam e mais membros da quadrilha devem ser capturados nos próximos dias.

O sequestro seguiu a modalidade “sapatinho”, em que familiares de bancários são levados para forçar o cumprimento de ordens. No caso específico de Porto Franco, criminosos colocaram um artefato explosivo falso no corpo do gerente do Bradesco, obrigando-o a ir à agência bancária para retirar dinheiro, enquanto mantinham seus três filhos, de 18, 13 e 9 anos, em um cativeiro na zona rural da cidade.

Na agência, os funcionários notaram o comportamento estranho do gerente e acionaram a polícia, que cercou o local imediatamente.O esquadrão antibombas de São Luís foi chamado, constatou que se tratava de um simulacro feito com massa de modelar e desmontou o dispositivo. Ao saberem que o plano havia sido frustrado, os criminosos abandonaram o cativeiro; as crianças conseguiram escapar, foram vistas em estrada vicinal, socorridas por um motociclista e levadas à delegacia.

A polícia encontrou dois veículos, três revólveres, celulares e vários objetos que foram recolhidos para perícia, enquanto uma moradora casa, onde dois membros da quadrilha foram presos, foi ouvida sob suspeita de ajudar a abrigar os envolvidos. O terceiro criminoso escapou do primeiro bloqueio, mas acabou detido horas depois pela Guarda Municipal de Estreito. Na quarta-feira (3), a Superintendência Estadual de Investigações Criminais prendeu o quarto integrante, ligado ao sequestro, extorsão e fuga. 

Os três primeiros suspeitos passaram por audiência de custódia no Fórum de Estreito na manhã de quarta-feira (3), com a Justiça convertendo as prisões em preventivas devido à gravidade e risco de fuga. Eles foram transferidos para o presídio de Imperatriz, por falta de estrutura em Porto Franco. O quarto integrante teve a manutenção da prisão.

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