A ponte, que liga o Tocantins ao Maranhão, desabou em 22 de dezembro de 2024, causando uma tragédia que vitimou 14 pessoas, deixou três desaparecidas e um sobrevivente. Dez veículos estavam na ponte no momento do acidente.
O Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (DNIT) será responsável pela implosão, utilizando uma técnica que combina calor intenso e explosivos estrategicamente posicionados. A área de segurança abrange 2.148 metros em Estreito e 2.136 metros em Aguiarnópolis.
Técnicos da Defesa Civil de ambos os municípios visitaram as residências no perímetro de segurança, informando os moradores sobre a necessidade da evacuação temporária. O tenente Antônio Marcos Sousa, do Corpo de Bombeiros do Tocantins, garantiu que a região está sendo monitorada por órgãos de segurança até o dia da implosão. Ele destacou a importância do isolamento da área para garantir a segurança durante o procedimento.
"O Corpo de Bombeiros Militar, em conjunto com a Defesa Civil Municipal, está monitorando e colaborando com a empresa responsável. No dia da implosão, haverá um isolamento preventivo, evitando o trânsito de veículos e pessoas. A população será informada sobre a necessidade da evacuação para prevenir acidentes", explicou o tenente.
A travessia gratuita do Rio Tocantins, realizada por barcos, também será suspensa durante a implosão. Os moradores poderão retornar às suas casas meia hora após o término do procedimento. A prefeitura de Aguiarnópolis disponibilizou um ginásio de esportes próximo à área de segurança para abrigar os moradores durante a implosão.
"Será disponibilizado um ginásio de esportes próximo ao local, mas dentro da área segura. Contamos com o apoio da Polícia Militar, Polícia Rodoviária Federal, Defesa Civil e Brigada Municipal para garantir o suporte necessário", afirmou o secretário municipal de Turismo e Meio Ambiente, Cleder Jacome.
Além da evacuação, a preparação para a implosão inclui a remoção do concreto da estrutura para evitar impactos ambientais no Rio Tocantins.
