Em um avanço nas negociações para solucionar a grave crise no transporte fluvial da região, a Prefeitura de Tocantinópolis, em conjunto com as Polícias Militares do Tocantins e do Maranhão, e a empresa Pipes Empreendimentos, chegou a um acordo temporário neste domingo (26).
Diante da situação de dois caminhões retidos na balsa, supostamente acima do limite de peso estabelecido pelo Decreto Municipal nº 07/2025, as autoridades decidiram liberar excepcionalmente a travessia desses veículos. A medida evitou maiores transtornos operacionais e um impasse ainda maior na travessia fluvial, uma vez que, a PIPES havia emitido uma nota de esclarecimento na tarde deste domingo 26, ameaçando encerrar as operações entre as duas cidades elevando a temperatura.
A paralisação das balsas, ocorrida do lado maranhense devido ao bloqueio dos caminhoneiros, durou algumas horas, agravando a situação já crítica na região. A interrupção completa do transporte fluvial gerou um caos generalizado, paralisando o transporte de veículos e mercadorias.
Fiscalização intensificada
No entanto, a Prefeitura não revogou o decreto. Após a passagem dos dois caminhões, as Polícias Militares do Tocantins e do Maranhão atuarão de forma integrada para fiscalizar e garantir o cumprimento integral do decreto, impedindo a entrada de novos veículos que excedam o limite de peso estabelecido.
Buscar soluções a longo prazo
Apesar deste avanço nas negociações, a crise no transporte da região ainda não está completamente resolvida. É fundamental que as partes envolvidas continuem dialogando e buscando soluções a longo prazo para garantir a fluidez do transporte de cargas e passageiros. A queda da Ponte Juscelino Kubitschek, que liga Estreito a Aguiarnópolis, provocou um aumento drástico no fluxo de caminhões entre Tocantinópolis e Porto Franco, sobrecarregando ambas as cidades e contribuindo para a crise atual.
