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Polícias Militares do Tocantins e Maranhão se unem em solidariedade pelas mortes de policiais no Rio de Janeiro

As Polícias Militares do Tocantins (PMTO) e do Maranhão (PMMA) manifestaram solidariedade à Polícia Militar e à Polícia Civil do Rio de Janeiro após as mortes de policiais durante a Operação Contenção, realizada nos complexos da Penha e do Alemão, na capital fluminense.

Em nota, a PM do Tocantins lamentou profundamente as perdas e destacou a coragem dos profissionais que tombaram em serviço. “Homens e mulheres que, com dedicação e bravura, honraram o compromisso de proteger e servir a sociedade, mesmo diante do perigo”, declarou a corporação, que também prestou apoio às famílias e colegas de farda das vítimas.

A Polícia Militar do Maranhão também se pronunciou, reforçando o sentimento de união entre as forças policiais de todo o país. “Neste momento de dor, expressamos nosso mais profundo pesar pelas perdas de valorosos profissionais que tombaram no cumprimento do dever. Guerreiros e guerreiras que dedicaram suas vidas à nobre missão de proteger e servir”, afirmou a nota.

Além das corporações dos dois estados, polícias de todo o país também se manifestaram nas redes sociais e em comunicados oficiais, prestando homenagens e apoio às forças de segurança do Rio de Janeiro. As mensagens ressaltam o espírito de irmandade entre os profissionais da área e reconhecem o sacrifício daqueles que perderam a vida no exercício da função.

As homenagens foram marcadas por mensagens de respeito e união, com frases como “Entre irmãos de farda, a dor é compartilhada e a força é multiplicada”, simbolizando a solidariedade nacional entre os agentes de segurança pública.

A Operação Contenção foi deflagrada na manhã de segunda-feira (28), nos complexos da Penha e do Alemão, na Zona Norte do Rio de Janeiro, com o objetivo de prender integrantes de facções criminosas e conter a expansão do tráfico de drogas nas comunidades. A ação mobilizou aproximadamente 2.500 policiais das Polícias Militar e Civil do Estado.

Durante os confrontos, 132 pessoas morreram até o momento, incluindo 4 policiais e 128 criminosos, mas pode haver civis vítimas do confronto. Além disso, 81 pessoas foram presas durante a operação. Foram apreendidos 93 fuzis, granadas e outros armamentos, além de drogas e materiais utilizados pelo tráfico.

A operação utilizou blindados, helicópteros, drones e bloqueio de vias para controlar o acesso às comunidades e garantir a execução dos mandados de prisão. Os confrontos ocorreram em diversos pontos, com suspeitos fortemente armados fugindo pela mata e utilizando drones para atacar ou se deslocar. A ação provocou interrupção de transporte público, fechamento de escolas e suspensão temporária de serviços públicos na região.

.Até o momento, este é o balanço oficial confirmado pelas forças de segurança do Rio de Janeiro. Os números podem sofrer alteração no decorrer do dia.



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