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Cantor gospel Thalles Roberto irrita fiéis ao puxar hino do Flamengo na Marcha para Jesus em Imperatriz

O encerramento da 29ª Marcha para Jesus, em Imperatriz, tomou um rumo inesperado na noite desta quinta-feira, 20, após o cantor Thalles Roberto puxar o hino do Flamengo durante sua apresentação na Beira-Rio. O evento, que começou durante a tarde com orações e caminhada por várias ruas da cidade, reuniu milhares de fiéis até o show final do artista, que era aguardado com expectativa pelo público gospel da região tocantina.

Quando o show já se aproximava do fim, Thalles fez uma brincadeira com a plateia e perguntou: “Já pensou se não existisse o Flamengo no mundo?”. Em seguida, iniciou o hino do clube em ritmo de samba. A escolha surpreendeu os presentes e provocou indignação em muitos participantes, que não esperavam ver um canto futebolístico dentro de um encontro dedicado exclusivamente à fé cristã.

Entre os fiéis, o sentimento predominante foi de que o momento perdeu o foco espiritual. Muitos relataram desconforto por ver uma música considerada mundana em um evento marcado pela devoção e pela atmosfera religiosa. Para esse grupo, a atitude do cantor soou deslocada e desnecessária, especialmente porque a Marcha para Jesus é um dos principais atos públicos de expressão da fé evangélica na cidade.

Isso não é coisa de crente ... não respeita ....ele tava sambando, eu sinto muito, mas isso não é coisa de crente..., disse uma influenciadora Cristã.

Apesar disso, algumas pessoas defenderam Thalles nas redes sociais, dizendo que o cantor sempre teve um estilo espontâneo e que cristãos também podem brincar e se alegrar sem que isso diminua sua fé. Houve quem afirmasse que o público leva tudo a sério demais e que o momento deveria ser interpretado apenas como uma descontração do artista.

A apresentação, no entanto, acabou marcada pela reação negativa de parte significativa dos participantes. A indignação tomou conta das redes logo após o show, onde vídeos e comentários se multiplicaram entre aqueles que consideraram o gesto inadequado para um evento religioso.

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